Vigilância Sanitária de Içara faz alerta sobre caramujo que pode transmitir meningite

Caramujo africano é uma praga sem predador natural no Brasil

A Vigilância Sanitária de Içara, no Sul de Santa Catarina, emitiu um alerta para o aparecimento de caramujos africanos. A espécie não possui predador natural no Brasil e ainda serve como hospedeiro de parasitas e doenças como a meningite.

Durante o período de chuvas de verão, o aumento do aparecimento desses moluscos é comum, principalmente em terrenos com mato e sujeiras Neste início de ano, a Vigilância Sanitária de Içara registrou um aumento de denúncias e reclamações referentes ao animal.

A espécie, além de transmitir doenças ao ter contato com os humanos, se prolifera com facilidade. “Se você encontrar um desses, não toque nele sem luvas. A população deve verificar seus pátios e limpar adequadamente para evitar a proliferação dessa praga”, disse o secretário de Saúde de Içara, Sandro Ressler.

Ressler ainda destaca que é importante lavar adequadamente frutas, verduras e legumes. “Esses moluscos não são comestíveis e nem devem ser considerados bonitinhos”, destacou.

Como descartar o caramujo africano?

O órgão orienta que os moradores, usando luvas, devem colocar o animal dentro e baldes e quebrem bem as cascas, o esmagando com um martelo, em seguida, é preciso despejar um produto que possa matar 100% os animais e os ovos, como o cloro, cal e sal.

Ele é capaz de liberar de 200 a 500 ovos de uma só vez. “Ao receber a reclamação, a vigilância faz uma vistoria no local e intima o proprietário para realizar os procedimentos necessários para a redução eficiente do surgimento dos caramujos”, explica a coordenadora da Vigilância Sanitária de Içara, Lisandra Zilli.

Depois da eliminação, é preciso observar o local infestado por pelo menos três meses para evitar possíveis reinfestações. Para sanar dúvidas, a população pode entrar em contato com a Vigilância Sanitária de Içara através do telefone (48) 3431-3583.

 

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