Celulares encontrados em hidrante serão periciados para tentar descobrir motivação da morte de casal em SC
Câmera flagrou jovem morta guardando dois aparelhos no espaço do corredor do apartamento. Crime aconteceu no domingo (14), em Itapema.
A Polícia Civil vai analisar os celulares encontrados dentro de um hidrante ao lado do apartamento de alto padrão em Itapema (SC), onde Eduarda Gorgik e companheiro dela foram encontrados mortos no domingo (14). Um dia antes, uma câmera flagrou a jovem guardando os dois aparelhos no espaço.
A motivação do crime ainda não foi esclarecida, mas poderá ser detalhada com as informações coletadas nos dispositivos, segundo o delegado Ícaro Malveira.
A suspeita é de que companheiro de Eduarda, identificado como Sérgio Correa, de 59 anos, tenha atirado na vítima e cometido suicídio.
Sérgio e Eduarda moravam juntos no apartamento. O tempo de relacionamento e os detalhes da união, no entanto, serão detalhados apenas após os depoimentos dos familiares. Em respeito ao luto, as testemunhas serão ouvidas na quinta-feira (18).
“Não sabemos ainda o motivo dos aparelhos celulares terem sido colocados no hidrante, mas certamente o laudo pericial e os depoimentos vão dirimir essa dúvida”, disse o delegado.
À Polícia Militar, vizinhos disseram que não ouviram disparos ou briga vindo da casa do casal. A câmera de monitoramento no corredor, porém, mostrou o casal descendo do elevador às 16h30 de sábado (13). Às 17h23, Eduarda apareceu saindo do apartamento, guardando os celulares no hidrante e voltando para a casa.
Segundo a Funerária Ibirama, do Vale do Itajaí, a cerimônia de despedida de Eduarda ocorre nesta terça-feira (16) desde às 9h na Capela Mortuária de Ribeirão Griesenback, em José Boiteux, na mesma região.
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Crime
O crime foi descoberto após um funcionário de Sérgio encontrar o casal no apartamento. O prestador foi até o local após não conseguir contato com o chefe e encontrar o celular das duas vítimas dentro do hidrante, do lado de fora do apartamento.
Além dos aparelhos celulares, a arma que estava na mão de Correa também foram encaminhadas à Polícia Científica para análise.
