Como vivia Anderson Boneti, comparsa de Nego Di em estelionatos

Especialista em ambientes digitais, Boneti é apontado como mentor de esquema que lucrou R$ 5 milhões com loja virtual; clientes jamais receberam produtos

Vida tranquila e com pouca exposição. Assim vivia Anderson Boneti, ex-sócio de Nego Di preso nessa segunda-feira (22), em Santa Catarina. Segundo a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, ele era o mentor do esquema de estelionato que lesou 370 pessoas no estado gaúcho. O número de vítimas pode ser ainda maior no restante do país.

Ex-sócio de Nego Di, Anderson Bonetti é apontado como mentor de estelionatos na loja 'Tadizuera', que lesou 370 pessoas no Rio Grande do SulEx-sócio de Nego Di, Anderson Bonetti é apontado como mentor de estelionatos na loja ‘Tadizuera’, que lesou 370 pessoas no Rio Grande do Sul – Foto: Redes sociais/ Reprodução/ ND

Foragido da Justiça, Anderson Boneti estava escondido em SC

A PCRS aponta que Boneti costumava circular pelas cidades de Florianópolis e Balneário Camboriú, ambas em Santa Catarina, assim como o sócio, Nego Di.

Na segunda-feira, ele foi preso em um hotel de Bombinhas, onde estava escondido. A investigação ainda não sabe há quanto tempo ele estava na cidade, mas acredita que o intuito do investigado era se esconder da Justiça.

“Primeiramente, as equipes deslocaram à Florianópolis e, nesse trabalho de investigação, descobriram que ele estava em Bombinhas. Ele foi para lá, possivelmente, para tentar se esconder”, detalhou o chefe da PCRS, Fernando Sodré, em entrevista coletiva nesta terça-feira (23).

O mandado de prisão para Boneti foi expedido em 12 de julho. Ele estava foragido desde então.

Vida tranquila em hotel no litoral catarinense

Segundo a PCRS, Anderson Boneti vivia uma vida tranquila no hotel em que foi capturado. O carro que usava era alugado e a hospedagem no local foi feita com documentação própria. Ele estava sozinho quando foi localizado.

Ainda não se sabe há quanto tempo Boneti estava na cidade, mas a investigação aponta que ele levava uma vida tranquila, evitando sair à rua e ter circulação pública por receio de ser reconhecido.

“Não se divulgou muito a imagem dele, mas ela circulava nas redes sociais e as pessoas tinham conhecimento da fisionomia dele, então ele tentou se ocultar um pouco”, pontua o chefe da Polícia Civil gaúcha.

Anderson Boneti não resistiu à prisão. Segundo o delegado, ele não é um indivíduo perigoso ou violento. “Ele era uma pessoa que usava as redes sociais e aplicava golpes, junto com o parceiro dele, e lesou muitas vítimas. Ele não tem perfil de uma pessoa perigosa, violenta. Então, ele não reagiu, não falou nada, foi educado inclusive”, completa Sodré.

 

Fonte: NDMais

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