Operação contra corrupção cumpre mandados em 23 cidades de SC e mira prefeitos e ex-gestores
Ação é contra possível organização criminosa comandada por grupo empresarial. Segundo MPSC, eles fraudavam licitações em conjunto com poder público.
Uma mega operação deflagrada na manhã desta quarta-feira (19) busca cumprir 11 mandados de prisão preventiva, cinco de suspensão do exercício das funções públicas e 63 de busca e apreensão em 23 cidades de Santa Catarina, uma do Rio Grande do Sul e em Brasília, informou o Ministério Público Estadual (MPSC).
Pelo menos quatro prefeitos estão entre os alvos da segunda fase da operação Fundraising. Nomes de investigados e as cidades com diligências não foram informados pelo comando da operação, coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e pelo Grupo Especial Anticorrupção (GEAC)+
Colunista Ânderson Silva traz informações exclusivas da operação
Entenda o que motivou a operação:
- A investigação é contra uma possível organização criminosa comandada por um grupo empresarial;
- Segundo as investigações, eles fraudavam licitações e desviavam verbas, em conjunto com o poder público;
- Sob o pretexto de prestar serviços de consultoria e de assessoramento para captação de recursos públicos, o grupo buscava firmar contratos com prefeituras sem que houvesse necessariamente a comprovação de qualquer atividade;
- O objetivo dos contratos com indícios de fraude era para que servidores públicos, assim como agentes políticos e particulares, tivessem ganhos ilícitos por meio do recebimento de vantagens indevidas.
A primeira fase ocorreu em setembro do ano passado com 16 mandados de busca e apreensão em quatro cidades do estado: Florianópolis, Itajaí, Blumenau e Gravatal. Diligências também ocorreram em Brasília.
Operação Fundraising – mandados cumpridos em Santa Catarina — Foto: MPSC/Divulgação
Operação Fundraising – mandados cumpridos em Santa Catarina — Foto: MPSC/Divulgação
*Esta reportagem está em atualização.