Moradora de Itapema Enfrenta Batalha Contra Linfoma Grave e Busca Arrecadar R$ 2,5 Milhões para Tratamento Vital

“Quero ver meu filho crescer, por ele que luto, eu preciso da ajuda do povo. Não quero morrer, quero viver muito”; Patricia Woichikosky

 

Uma corrida contra o tempo. A cada minuto, o medo de perder a luta contra um linfoma grave aumenta. Patricia Trieweiler Woichikosky, de 33 anos, moradora de Itapema, do bairro Morretes, mãe solo, empreendedora, travou uma batalha há um ano contra a doença e tem na vakinha online sua última esperança para sobrevier. Ela precisa arrecadar R$ 2,5 milhões o mais rápido possível para realizar um tratamento no hospital Albert Einstein, em São Paulo. O local oferece uma espécie de estudo, porém o custo do procedimento é milionário e não está disponível pelo SUS.

“Eu fiz a entrevista, mas não passei pelos critérios e a luta agora é contra o tempo, por isso estou fazendo essa vakinha”, comenta. Patrícia descobriu que estava com câncer há um ano. Foi após sentir fortes dores na coluna e ao procurar um médico para tratar a dor que teve um diagnóstico que havia tumores nas costas e na perna. Na esperança de obter outro diagnóstico, ela procurou especialistas. Porém, exames detalhados só confirmaram a gravidade do caso.

“A gente fez uma mudança de casa. Eu comecei a sentir dores e pensei que era por conta do peso de tudo o que levantei. Só que chegou num ponto que era uma dor que não tinha mais o que fazer. Eu marquei um ortopedista, ele pediu a ressonância e no que eu cheguei, já com a ressonância, eu já tinha sete lesões nos ossos da coluna e aí já pedia para investigar a pélvis, já pedia para investigar outras partes que já estariam alguns tumores. Até então, a gente não sabia do que se tratava, de qual câncer, do que seria, mas ele deixou bem claro que sim, que já era um câncer”, lembra.

Desde quando recebeu o diagnóstico ela iniciou o tratamento. Foram seis meses de quimioterapia e toda dor e transformação que a doença causa. Teve a queda dos cabelos, o aumento de peso, a presença frequente das dores e isso tudo, acompanhado de preocupações, que envolviam o cuidado do filho, Augusto, de 3 anos até o trabalho com salgados, Dom Augusto, empresa que tem com o irmão.

“Meu irmão é meu anjo da guarda junto com meus pais que estão aguentando essa situação ao meu lado. Além de tudo, tenho um filho, sou mãe solteira e ele depende de mim, da nossa família. Hoje, minha preocupação é ele. Eu tenho fé, porém preciso ter pé no chão e saber que preciso dessa vakinha. Eu sei que tudo pode acontecer, que agora posso estar aqui, e daqui a pouco posso não estar mais. Sei que vou começar a convulsionar, a se agravar ainda mais o caso. E muito triste, mas só estou lutando pelo meu filho, por ele”, comenta.

Patrícia enfrenta um linfoma difusor de grandes células B. É agressivo. Para tentar amenizar a dor, Patrícia toma morfina e outros medicamentos fortes. Por conta das dores, não consegue ficar muito tempo em pé. E mesmo na cadeira de rodas, segue fechando os pastéis e salgados da empresa.

“Eu levanto todo dia da cama pelo meu filho. Não me entreguei para depressão por ele. E mesmo diante de tudo, nunca questionei Deus, porque sei que cada pessoa passsa sua batalha. Tenho fé que o povo vai me ajudar, vai salvar minha vida. Quero ver meu filho crescer, casar, quero ter mais filhos. Quero viver, apenas viver”, diz.

Com todas as opções esgotadas pelo SUS, a última informação sobre a doença é que Patrícia é uma paciente paliativa e que teria duas semanas de vida. “A partir do momento que eu escutei, paliativa é que eu teria duas semanas de vida e que eu posso começar a convulsionar, que eu posso começar a perder o movimento da perna, a perder memória. Eu falei, meu deus, o que que vai ser do meu filho? Eu sou mãe solteira”, comenta.

A vakinha, até a tarde desta terça-feira (21) tinha arrecadado R$ 139 mil, cerca de 5% do valor total. Para quem deseja ajudar, basta clicar nesse link: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/minha-unica-chance-patricia-car-t

Fonte: Visor Notícias

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