Número de mortos no Rio Grande do Sul chega a 116; chuva afetou mais de 1,9 milhão de pessoas

No total, são 437 municípios afetados, 70.772 mil pessoas em abrigos e 337.346 mil desalojados

O número de mortos no Rio Grande do Sul chega a 116, conforme o Boletim do Governo do Estado, divulgado às 9h desta sexta-feira (10). A chuva afetou mais de 1.947.372 de pessoas.

O número de feridos é de 756 e desaparecidos 143, devido às fortes chuvas que atingem as cidades gaúchas desde semana passada.

Pelo menos 437 os municípios afetados, 70.772 mil pessoas em abrigos e 337.346 mil desalojados. Confira abaixo o último relatório sobre as ações de resgate nas localidades atingidas.

Segundo o Governo, os dados são divulgados diariamente às 9h, 12h, 18h.

Boletim das 12h de sexta-feira (10/5)

  • Número de mortos no Rio Grande do Sul: 116
  • Municípios afetados: 437
  • Pessoas em abrigos: 70.772
  • Desalojados: 337.346
  • Afetados: 1.947.372
  • Feridos: 756
  • Desaparecidos: 143
  • Óbitos em investigação: 0

Alertas

Para aumentar o nível de prevenção, as pessoas podem se cadastrar para receberem os alertas meteorológicos da Defesa Civil estadual. Para isso, é necessário enviar o CEP da localidade por SMS para o número 40199. Em seguida, uma confirmação é enviada, tornando o número disponível para receber as informações sempre que elas forem divulgadas.

Também é possível se cadastrar via aplicativo Whatsapp. Para ter acesso ao serviço, é necessário se registrar pelo telefone (61) 2034-4611 ou clicando aqui. Em seguida, é preciso interagir com o robô de atendimento enviando um simples “Oi”. Após a primeira interação, o usuário pode compartilhar sua localização atual ou qualquer outra do seu interesse para, dessa forma, receber as mensagens que serão encaminhadas pela Defesa Civil estadual.

Cinco barragens no Rio Grande do Sul estão em situação de emergência

O governo do Rio Grande do Sul informou, na quarta-feira (8), que cinco barragens do Rio Grande do Sul estão em situação de emergência por causa das enchentes que atingem o estado.

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura, há risco de rompimento e é preciso que sejam adotadas medidas para preservação de vidas.

As barragens do Rio Grande do Sul nessa situação são: Usina Hidrelétrica 14 de Julho, que fica em Cotiporã e Bento Gonçalves; Central Hidrelétrica Salto Forqueta, em São José do Herval e Putinga; São Miguel e do Arroio Barracão, em Bento Gonçalves; e de Saturnino de Brito, em São Martinho da Serra.

Já a Barragem Capané, em Cachoeira do Sul, está em nível de alerta, o que significa que os danos representam risco à segurança da barragem e exigem providências. Segundo o governo do estado, as ações de resposta a todas esses cenários já estão em andamento.

Enchentes afetam mais de 80% da atividade econômica no RS, aponta estudo

O estado de calamidade pública que atingiu o Rio Grande do Sul, além das irrecuperáveis perdas humanas, trouxe também impacto econômico. Com mais de 67% dos municípios do Estado afetados, a indústria gaúcha ainda calcula os prejuízos em sua produção, bem como as consequências para as exportações.

“As perdas econômicas são inestimáveis no momento. Uma infinidade de empresas teve suas dependências completamente comprometidas. Além dos danos gigantescos de capital, os problemas logísticos devem afetar de forma significativa todas as cadeias econômicas do Estado”, afirma o presidente em exercício da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), Arildo Bennech Oliveira.

Um estudo preliminar realizado pela Unidade de Estudos Econômicos (UEE) da FIERGS aponta que os 336 municípios atingidos pelas chuvas, conforme o Decreto estadual nº 57.603, de 5 de maio, correspondem a mais de 80% da atividade econômica do Estado.

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