Abrigo exclusivo para mulheres e crianças será criado no RS após casos de estupros

Prefeitura de Porto Alegre anunciou a criação de um abrigo exclusivo e de reforço na segurança; iniciativa é tomada após seis casos de abusos em abrigos pelo RS

A prefeitura de Porto Alegre anunciou a criação de um abrigo exclusivo para mulheres e crianças. A iniciativa foi tomada após seis pessoas serem presas suspeitas de terem cometido abusos e estupros em abrigos que acolhem as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, informou que o abrigo será instalado no Foro Regional do Partenon, na Zona Leste. O abrigo exclusivo é uma parceria entre o Ministério Público, Tribunal de Justiça e o Legislativo estadual e municipal, segundo informação divulgada nas redes sociais de Melo.

Denúncias de abusos em abrigos
O governador do Estado gaúcho, Eduardo Leite, e o secretário de Segurança Pública, Sandro Caron, comentaram em coletiva sobre as denúncias de abusos.

Além de falar da necessidade de criar abrigos dedicados a pessoas mais vulneráveis que necessitam de acolhimento especial, como mulheres e crianças, o governador comentou sobre os casos denunciados de abuso. Ele destacou que as equipes de segurança agiram de forma imediata ao ter conhecimento do ocorrido.

“O que observamos, em princípio, lamentavelmente, envolvem familiares das crianças também. O que sinaliza a possibilidade desses abusos acontecerem já anteriormente e a situação nos abrigos tenha, escancarado isso, e dado a oportunidade, inclusive, de ação do poder público”, disse o governador.

Conforme o secretário, nos seis casos denunciados, todos os suspeitos foram presos. Os casos estão sendo investigados. Além disso, segundo Caron, as forças de seguranças farão rondas nos locais.

Criança de seis anos abusada em abrigo
Uma menina, de 6 anos, foi estuprada em um abrigo improvisado em Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre. Ela estava desacompanhada dos pais, por questões de prioridades no momento dos salvamentos.

A vítima estava em um sítio e o local aonde a menina foi levada recebeu outros desabrigados. Quando os pais chegaram ao local, posteriormente, perceberam que a criança estava quieta, com uma calcinha diferente e com desconforto na vagina.

Ao questioná-la a menina contou sobre o estupro. Um homem, de 24 anos, foi apontado como o responsável pelo crime e foi preso pela Polícia Civil.

 

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