Perícia sobre investigação de estupro e cárcere privado contra argentinas em Bombinhas vai ficar pronta em 10 dias
Caso aconteceu em uma casa noturna da cidade. Além do laudo dos exames feitos nos corpos das jovens, e esperado também as análises de equipamentos encontrados no estabelecimento.
A Polícia Civil aguarda os laudos periciais para avançar na investigação que apura a suspeita de estupro e cárcere privado contra duas jovens argentinas em Bombinhas, no Litoral Norte de Santa Catarina. As mulheres, de 21 e 22 anos, relataram em 22 de janeiro, que o caso aconteceu em uma casa noturna da cidade. O investigado é dono do local.
Responsável pelo inquérito, o delegado Renan Balbino afirmou nesta quarta-feira (31) que os documentos devem ser finalizados em até 10 dias. Além do laudo sobre os exames feitos nos corpos das jovens, e esperado também as análises de equipamentos encontrados no estabelecimento.
A identidade do suspeito não foi divulgada. Em nota, a casa noturna afirmou que o caso está em fase de investigação, “na pendência de diligências, a exemplo laudos periciais, juntada de imagens, oitiva de testemunhas”.
“Os conteúdos compartilhados nas redes de publicidade ignoram a veracidade; visa-se exclusivamente o engajamento, a disseminação do ódio, a notoriedade”, escreveu a defesa (leia a íntegra da nota no fim do texto).
Na quinta-feira (25), o estabelecimento foi alvo de um mandado de busca onde os materiais analisados foram apreendidos e o caso foi divulgado pelas autoridades. A perícia dos objetos achados no local poderá demorar um maior prazo, segundo o delegado, caso o perito responsável solicitar mais tempo.
“São diversos laudos, tanto o das mulheres que denunciaram, quanto dos equipamentos apreendidos no dia da busca e apreensão no local. Além do laudo, depois é necessário ser elaborado um relatório sobre o que a pericia conseguiu extrair” disse o delegado Balbino.
Em depoimento, o suspeito, que tem 49 anos, negou as acusações e disse que “nunca manteve as mulheres em cárcere privado e que não praticou qualquer tipo de irregularidade no estabelecimento”. A informação foi repassada pela Polícia Civil em nota.
O caso passou a ser investigado depois que as estrangeiras foram encontradas em uma unidade de saúde do município e relataram o caso à Polícia Militar. As mulheres alegaram à polícia que trabalharam no local por duas semanas e que saíram do local após suspeito adormecer.
Uma das mulheres afirmou à Polícia Civil que estava em Bombinhas e foi até a casa noturna, onde conheceu o suspeito e foi convidada por ele para trabalhar no local. Após aceitar, chamou a amiga, que chegou dias depois.
O que disse a casa noturna
“Cinco dias antes do suicídio de PC Siqueira, em 22 de dezembro de 2023, Jéssica Vitória Canedo também ceifou sua vida, no estado de Minas Gerais, por pressão midiática, motivada pela célere disseminação de informações inverídicas.
Pois bem. Parece-se necessária esta introdução para uma reflexão momentânea. Esmiúça-se.
Conquanto o Município de Bombinhas não tenha ciência da persecução criminal, a qual se iniciou na Delegacia, os Agentes da Segurança Pública, somado à Defesa do suspeito, bem como o Judiciário têm cumprido assídua e incansavelmente com as suas atribuições, a fim de elucidar o caso, de buscar a verdade.
Contudo, trata-se de fase investigativa, na pendência de diligências, a exemplo laudos periciais, juntada de imagens, oitiva de testemunhas.
Faz-se indispensável a obtenção de outros elementos informativos além da versão unilateral das supostas vítimas para se edificar uma acusação. Ele minimamente foi indiciado, melhor dizendo, o inquérito policial resta pendente de relatório final.
Presume-se a inocência. Esta antecipação da culpa não ameniza nem exclui qualquer tipo de violência, mas tão somente fortifica, pois ninguém quer ser condenado antes de um devido processo legal, com trânsito em julgado, isso é Direito Constitucional.
O Mentawai existe há duas décadas, onde recebe pessoas do mundo inteiro. Todos estes anos sua imagem se mantém ilibada, visto o respeito e a harmonia nortearem as suas relações.
Os conteúdos compartilhados nas redes de publicidade ignoram a veracidade; visa-se exclusivamente o engajamento, a disseminação do ódio, a notoriedade.
Impreterível a imposição de limites e de responsabilização das plataformas digitais na propagação de desinformações.
Aguarda-se e confia-se na JUSTIÇA!”