Homem que busca R$ 1 milhão com detector de metal em praia acha teste de gravidez, motor de barco e até iPhone em Balneário Camboriú

Com a chegada da temporada de verão, Mateus Natan da Silva, de 25 anos, viu aumentar os ‘achados’. O jovem mora em Balneário Camboriú, onde faz grande parte das expedições pelos produtos.

O morador de Balneário Camboriú (SC) que quer lucrar R$ 1 milhão com objetos encontrados com ajuda de um detector de metais viu os “achados” aumentarem nesta temporada de verão. Nas expedições de janeiro, Mateus Natan da Silva, de 25 anos, chegou a localizar um motor de barco, teste de gravidez e até um iPhone 14 Pro, que foi devolvido para a dona.

Junto com o pai, que o ajuda na caçada por novos tesouros, anéis de prata e ouro, colares e outros objetos localizados pelo detector também entraram para a contagem do valor final. Desde setembro, quando iniciou o projeto, o jovem somou R$ 8,4 mil com o valor dos produtos.

A maior parte dos objetos foi localizada na Praia Central de Balneário Camboriú, onde ocorrem as festividades de réveillon. Nem todos entram na conta do dinheiro, no entanto, já que muita coisa não tem valor, como é o caso do teste de gravidez.

Além disso, objetos com a possibilidade de devolução são entregues aos donos. É o caso do iPhone 14 Pro, que estava enterrado na orla da praia em 10 de janeiro e foi devolvido.

Já o motor de barco, achado a três palmos da areia, não foi retirado da praia por ser muito grande. “Acho que tinha 70 quilos e era 1 hora da manhã. A gente já estava cansado, não tinha como levar”, disse.

Detectorista faz sucesso na web

 

Detectorista (atividade de encontrar objetos com o uso de detector de metais), o morador de Santa Catarina reúne 226 mil seguidores no Instagram. Já no Tik Tok, são mais de 93,3 mil. Com a série “Do zero ao milhão com o detectorismo”, ele divulga o trabalho da prática na internet.

Além da união entre pai e filho e do hobby, a atividade também causa impacto positivo no meio ambiente, segundo o idealizador. Em meio aos tesouros, ele acaba recolhendo lixo, garravas de vidro cortadas e outros objetos que podem machucar banhistas e poluir ainda mais a praia.

Produtos encontrados pelo jovem em areias de praias de Santa Catarina — Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

Produtos encontrados pelo jovem em areias de praias de Santa Catarina — Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

Como funciona o equipamento

 

Silva explica que um dos detectores que usa tem cerca de 100 sinais que identificam o tipo de material que é localizado pelo aparelho. Ao passar o equipamento no solo, ele apita e mostra, por meio de um painel, o tipo de material.

“A gente consegue discernir o material só pelo o que aparece no visor”, disse.

Produtos achados por morador de SC em praias — Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

Produtos achados por morador de SC em praias — Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

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